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quinta-feira, 20 de março de 2014

PF prende ex-diretor da Petrobras em operação de lavagem de dinheiro


Ex-diretor da estatal foi preso na operação Lava Jato. Paulo Roberto Costa também está envolvido na compra da refinaria de Pasadena, Texas

Rodrigo Rangel e Laryssa Borges, de Brasília
 Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras
 Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras (Folhapress)
A Polícia Federal prendeu na manhã desta quinta-feira, no âmbito da operação Lava Jato, o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa. De acordo com policiais, Costa foi preso após familiares terem tentado destruir provas e documentos na consultoria aberta por ele cinco meses após deixar a Petrobras. Costa também é investigado pelo Ministério Público Federal (MPF) no Estado do Rio de Janeiro por irregularidades na compra da refinaria de Pasadena, no Texas, pela estatal brasileira. 
Ao lado da presidente da Petrobras, Graça Foster e do ex-presidente da companhia José Sergio Gabrielli, Paulo Roberto Costa e o ex-diretor da área internacional, Nestor Cerveró, já haviam sido intimados a depor para esclarecer os motivos pelos quais a estatal brasileira, em 2006, comprou uma refinaria em Pasadena em um dos negócios mais malsucedidos da história da empresa – o prejuízo aos cofres da Petrobras chegou a 1 bilhão de dólares. Todos eles estavam no comando da companhia na época em que a transação foi realizada. Nesta semana, a presidente Dilma Rousseff, presidente do Conselho de Administração da estatal na época do negócio, afirmou, em nota, que a empresa foi induzida a erro.
Na Operação Lava Jato, a Polícia Federal descobriu que Paulo Roberto Costa ganhou um carro de presente do doleiro Alberto Youssef, o principal personagem do esquema de lavagem de dinheiro que movimentou cerca de 10 bilhões de reais. Na casa do ex-diretor da Petrobras foram apreendidos 700.000 reais e 200.000 dólares em espécie.
Youssef foi um dos personagens da CPI do Banestado, em 2005, quando afirmou em depoimento que pagava propina para os diretores do banco do Estado do Paraná para ter facilidades na remessa de dinheiro para o exterior por meio das extintas contas CC-5. Ele havia conseguido o benefício da delação premiada e, por isso, estava em liberdade. Na última segunda-feira, a PF havia desarticulado quatro grandes quadrilhas de lavagem de dinheiro, prendendo os doleiros Alberto Youssef, Carlos Habib Chater e Enivaldo Quadrado – este último condenado no julgamento do mensalão.


Operação lacrou o Hotel Blue Tree de Londrina, cujo dono era um dos líderes do grupo criminoso - PF

Entre os bens apreendidos pela PF, está um Camaro Amarelo
e mais cinco veículos de luxo - PF

Além dos automóveis, a PF também recolheu relógios, joias e outros
 artigos de alto padrão - Divulgação/Polícia Federal

Investigados usavam uma rede de lavanderias e postos de combustível
para lavar o dinheiro - Divulgação

Polícia acredita que os integrantes do esquema tenham ligação com o tráfico de drogas i
nternacional; uma arma foi apreendida com um dos detidos - Divulgação/Polícia Federal


Grandes quantias de dinheiro em moeda nacional e estrangeira foram
encontradas durante a operação - Divulgação/PR

PF estima que o grupo movimentou 10 bilhões de reais em esquema
de lavagem de dinheiro - Divulgação/PR

PF fez buscas em dezessete cidades de sete estados; operação
foi coordenada pela superintendência do Paraná - Divulgação/PR

Obras de arte também foram apreendidas com os procurados
na operação Lava Jato - Divulgação/Polícia Federal


Fonte: Site Veja


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