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sábado, 22 de março de 2014

Maranhão IV: Ganha repercussão estrondosa a notícia que a esposa de Maranhão poder assumir o Governo



O ex-governador José Maranhão já foi alvo de perguntas que beiram a cretinice.  Uma delas ficou célebre e virou piada de mesa de bar, foi quando do falecimento de Antônio Mariz e ele se preparava para assumir o mais alto cargo do estado e lhe perguntaram como se sentia.

Obviamente que muito feliz, meu caro repórter. Se pudesse teria respondido, Maranhão. E, se não fosse o corpo ainda insepulto, estaria dando gargalhadas de felicidade, já que o poder lhe chegava de maneira quase gratuita, apesar de envolto na dor e no luto.

Mas, convenhamos, isso não é pergunta que se faça à beira do túmulo e para alguém que estava para rerter nas mãos o poder estadual. A pergunta foi de uma maldade que só a inocência das crianças ou a estupidez dos adultos podem formular.

Agora, no vendaval de especulações que assola o estado, Maranhão é indagado sobre a possibilidade da esposa, Fátima Bezerra, presidente do Tribunal de Justiça, assumir o Governo mediante o afastamento do governador Ricardo Coutinho e do seu vice Rômulo Gouveia.

Mais uma vez a obviedade da satisfação do esposo é tanta que a pergunta certa seria tentar desvendar o que existe por trás de tanta cortesia, afora as inevitáveis especulações, que devem ribombar nos contrafortes da Borborema com o impacto de um terremoto e estremecer as bases da pré-candidatura do Cabeludo, cuja pulga atrás da orelha deve alcançar dimensões alarmantes com essa notícia.

Não seria nenhum novidade essa reaproximação política dos dois grupos liderados por Maranhão e Ricardo Coutinho, porque, uma gentileza dessas dentro de um período eleitoral, não pode ser visto como uma trivial formalidade entre poderes.

A deferência embute muito mais coisas, que devem descambar para outros desdobramentos, sinalizando para relações cujo caráter só pode ser compreendido como negociações eleitorais, que, caso aconteçam poderiam transformar o relevo político paraibano e isolar definitivamente o grupo tucano do senador Cássio Cunha Lima, que, à essas alturas, deve estar com as barbas de molho.

Caso essas relações institucionais prosperem e essa alternância no Governo se torne mais frequente poderemos assistir um pleito presidido por uma senhora cuja distinção e retidão de caráter são absolutamente comprovados e acima de quaisquer suspeitas.

A Paraíba teria então um pleito presidido pelo Judiciário, em toda sua plenitude, o que poderia assegurar antecipadamente a lisura do processo, caso as questões éticas e morais não venham questionar ou nublar as relações institucionais entre Executivo e Judiciário.

Não se sabe as razões pelas quais o governador e o seu vice devem se afastar do Governo, mas, pelas declarações entusiasmadas do ex-governador José Maranhão, a operação deve estar para acontecer e num período muito breve.

O Jampanaews já havia ventilado, quando das confraternizações entre poderes no final de ano, que haveria algo a mais nos céus, além dos aviões de carreira.

Com essa possibilidade da doutora Fátima assumir o Governo, já assimilada pelo líder peemedebista, o portal, mais uma vez, antecipa os fatos com precisão cirúrgica.

Maranhão fala sobre especulação de licença de Ricardo e posse de Fátima Bezerra no Governo do Estado

Ex-governador da Paraíba ficaria feliz se isso acontecesse, mas admitiu que poderia não ir a posse

Maranhão disse que fica feliz se esposa assumir governo


O ex-governador José Maranhão (PMDB) comentou,  nesta quinta-feira (20), a possibilidade da esposa dele, desembargadora  Fátima Bezerra, assumir o Governo do Estado em uma eventual licença do governador Ricardo Coutinho e do vice-governador Rômulo Gouveia. Presidente do Tribunal de Justiça da Paraíba, Fátima Bezerra é a 3ª na substituição do comando da administração estadual.

Indagado pelo ex-senador Roberto Calvalcanti como ele  se comportaria ao ter que ir ao Palácio da Redenção ver a esposa tomando posse no governo, cargo que ele já exerceu por três vezes, Maranhão declarou durante entrevista ao Correio Debate, da 98 FM, que não tem conhecimento dessa licença, mas se isto vier a acontecer será muito gratificante.

“É claro que eu vejo como uma coisa natural, institucional,  visto que minha esposa está presidindo o Tribunal de Justiça. Pela linha de substituição ela é a terceira depois do governador. Se isso acontecer, nós teríamos a satisfação porque isso entra para o currículo dela e acho que ela terá essa satisfação também”, avaliou Maranhão.

Diante dessa situação, Maranhão alega que sua presença no Palácio da Redenção, mesmo a sua esposa tomando posse, poderia não ser “entendida” porque ele é  presidente do maior partido de oposição a atual gestão.

“Evidente que a minha presença seria uma questão pessoal. Mas,  certamente, iria se prestar a declarações distorcidas e não seria de bom tom eu esta lá. E tem aquela expressão que cabe no momento: De longe também sirvo. É claro que fico feliz, alegre e me sinto honrado com essa possibilidade”, declarou Maranhão.
Fonte: Redação/portais

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