Vereador Cícero Bernardo |
Embora a crise financeira continue a atingir diversos municípios da Paraíba, principalmente os pequenos, onde a única fonte de receita são os repasses federais, a exemplo do Fundo de Participação dos Municípios – FPM, políticos continuam fazendo farra com o dinheiro público, dando mau exemplo e surrupiando os cofres públicos, ao ponto receber salários sem prestar serviços a população.
No município de Cacimbas, localizado a
300 km da capital João Pessoa, o Vereador Cícero Bernardo Cezar (PSDB) de
acordo com os dados publicados pelo Tribunal de Contas do Estado da Paraíba - TCE/PB,
o parlamentar mirim recebeu no período de janeiro a maio de 2017, mais de R$ 10.000,00
(dez mil reais) dos cofres municipais.
No ano de 2017, o Tribunal de Contas do
Estado Paraíba-TCE/PB, divulgou no Portal da Corte de Contas paraibana, na rede
mundial de computadores, com amplo acesso a sociedade, as informações sobre a folha
de pagamento de pessoal, (Foto abaixo) publicando os salários brutos de todos funcionários
públicos, enviados mensalmente pelo
Governo do Estado, pelas Prefeituras e Câmaras de Vereadores.
Segundo um vereador colega do
parlamentar, na Câmara Municipal de Cacimbas, que pediu reserva do nome, desde
o ano de 2013, que o vereador Cícero Bernardo Cezar, não exerce a função de
professor, e que não sabe explicar porque o nome do edil cacimbense aparece na
lista de funcionários da Prefeitura Municipal de Cacimbas, recebendo valores
tão altos de salários, sem prestar serviço a população, enquanto outros
funcionários recebem apenas o salário mínimo de R$ 937,00 reais para trabalhar
o mês inteiro.
Cicin, como é
popularmente conhecido, é do quadro efetivo de professores da Prefeitura de
Cacimbas, está no terceiro mandato de vereador no município de Cacimbas/PB, é
filiado ao PSDB, e foi o quarto vereador mais votado nas eleições de 2016,
obtendo 258 votos. Através da Câmara Municipal de Cacimbas, o edil recebe
pagamentos mensais no valor de R$
3.200,00 reais. Já na folha da Prefeitura de Cacimbas divulgada pelo
Tribunal de Contas, consta que o mesmo recebe mensalmente R$ 2.034,44 reais.
Todo servidor público
que receber salários e não comprovar a prestação de serviços referente ao seu
cargo nos órgãos públicos em que é lotado, poderá responder pelo crime de
peculato, sofrer perda de função pública, e suspensão dos direitos políticos,
dentre outros crimes previstos na Lei de Improbidade Administrativa.
Nossa reportagem procurou contato com o vereador, mas o mesmo não foi localizado e nem retornou as ligações até o fechamento dessa matéria, para que apresentasse a sua versão a respeito desse caso.
Nenhum comentário:
Postar um comentário