Rafael Valente, de São Paulo (SP)
MIGUEL SCHINCARIOL/GAZETA PRESS
MIGUEL SCHINCARIOL/GAZETA PRESS
Carlos Miguel Aidar foi eleito presidente do São Paulo em abril de 2014
Nos quase 19 meses em que Carlos Miguel Aidar foi presidente do São Paulo, o clube teve mais saídas de jogadores do que contratações. O cartola renunciou ao cargo na última terça, acusado de ter recebido dinheiro em negociações com jogadores e patrocinadores.
De acordo com levantamento do ESPN.com.br, desde 16 de abril do ano passado, quando Aidar foi eleito para suceder Juvenal Juvêncio, foram 17 jogadores contratados na equipe tricolor.
Entre os nomes que chegaram estão o atacante Alan Kardec e o meia Michel Bastos. Ambos ainda estão no elenco são-paulino.
Durante esse período, saíram jogadores que tinham sido contratados por Juvenal Juvêncio, caso do lateral esquerdo argentino Clemente Rodríguez (contrato encerrado), e atletas trazidos pela gestão Aidar, como o atacante Jonanthan Cafu, ex-Ponte Preta, que foi para o Ludogorets, da Bulgária.
Duas polêmicas marcas ficaram no mercado de transferências sob a gestão Aidar.
A primeira foi a negociação de oito jogadores entre julho e agosto deste ano, o que desgastou a relação do cartola com o técnico Juan Carlos Osorio. Cobrado para fazer o São Paulo brigar pelo título, o treinador chegou a afirmar que perdera a confiança na diretoria após a saída dos atletas.
Deixaram o time os zagueiros Rafael Toloi (Atalanta) e Paulo Miranda (Red Bull Salzburg), os volantes Denílson (Al-Wahda) e Souza (Fenerbahce), o meia Boschilia (Monaco) e o atacante Cafu (Ludogorets), além do zagueiro Dória (fim de empréstimo) e o atacante Ewandro (Atlético-PR).
A outra marca foi a contratação do zagueiro Iago Maidana, negociação que foi o pivô do fim da gestão de Aidar. O São Paulo gastou R$ 2 milhões para tirar o jogador do Monte Cristo, da terceira divisão goiana, equipe que alguns dias antes tinha gasto R$ 400 mil para trazer o jogador do Criciúma.
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